domingo, 31 de janeiro de 2010

Tela em branco

Acordei hoje uma tela em branco. Cansei das cores que escolheram para mim.
Chega daquela tela surrada, da tinta desbotada, da pintura morta, do vazio de cada imagem, da reprodução falsificada que chamei até então de vida.
Chega!
É claro que nem todos aprovarão minha obra; não mais caberá na fôrma na qual tentaram me espremer.
À esses, sugiro a banca da esquina: lá, exis
tem cartões postais para todos os gostos.